Porque precisamos de nos definir por aquilo que fazemos, ou como ocupamos o nosso tempo? Porque somos definidos pela forma como o comunicamos aos nossos amigos, família e conhecidos? Somos, ou somos em comparação com os pares? A comparação começa dentro do sujeito que pergunta. Como podemos pedir para os outros o que não esperamos de nós?
Mais uma definição, mais um momento de cisão e decisão. Que me define? É muito pouco e demais o que me define... e não tem retorno palpável, mas também o dispensa. Como já escrevi, gosto de ter mão em mim e assusto-me quando me fujo entre os dedos. Obviamente que, quando tento apertar a mão, mais me verto entre eles. Os anelos de definição são intrínsecos, mas terão resposta satisfatória em algum momento? Espero que não. Pelo menos tenho essa procura e ela é válida, impele-me.
Porque me agrada que já não venha aqui ninguém se perco a partilha que traz sentido a estas palavras?
Interrogações...
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
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2 comentários:
Talvez porque perdes a certeza mas ganhas a esperança. A inesperada partilha é sempre mais aconchegante.
Ah. Pensava que habitava um beco sem saída da blogosfera. Afinal houve alguém que se enganou numa curva e teve de sair em marcha-atrás... E logo quem vinha ao volante... um companheiro de viagem ;)
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