quarta-feira, novembro 29, 2006

We meet again


Antecipando o fds prolongado, aqui redijo o aviso ao Reino de Castilla e León relativamente às hordas bárbaras Lusas em movimentações para a fronteira. Os territórios que ocupam não possuem recursos suficientes à produção de cevada da qual dependem, além disso a data não pode ser coicidência...
Mulheres e crianças primeiro...

quinta-feira, novembro 23, 2006

Agora nós

A maior parte das células do nosso corpo não dura mais de um mês, mas há algumas excepções notáveis. As células do fígado podem viver durante anos, embora os respectivos componentes possam ser renovados com alguns dias de intervalo. As células do cérebro duram a vida inteira. Quando nascemos são-nos atribuídos cerca de cem biliões, calculando-se que se perdem cerca de 500 destas células por hora, portanto, se tiverem de pensar muito, é melhor não perderem nem mais um segundo. A boa notícia é que os componentes individuais das nossas células do cérebro são renovados constantemente, o que significa, provavelmente, que nenhum dos componentes celulares terá mais de um mês. De facto, já se aventou a hipótese de não haver um único bocadinho de nós - nem sequer uma molécula perdida - que já nos pertencesse há nove anos. Pode não parecer assim, mas a nível molecular somos todos miúdos.



Como todos, certamente, sabem, as células têm a capacidade de se reproduzir. Tudo começa com uma única célula. A primeira divide-se em duas, essas duas em quatro, e assim por diante, em mitoses sucessivas. Depois de apenas 47 duplicações, há dez mil triliões de células no vosso corpo que estão prestes a transformar-se num ser humano (este número é apenas uma suposição, perdem-se muitas células no processo. De qualquer maneira este número foi proposto por Margulis e Sagan, em Microcosmos). A velhice não é, então, mais do que perdas de informação genética nesse processo de replicação celular, perdas essas que se traduzem em mudanças morfológicas que nos fazem ficar mais vulneráveis a doenças, com rugas no rosto e no corpo, enfim, numa palavra, que nos fazem envelhecer.



Se pensarmos no nosso corpo como um casulo necessário à sobrevivência da nossa consciência, não deixa de ser curioso que esse casulo se vá reciclando, albergando-nos, à nossa conciência, que se vai desenvolvendo e acumulando informações e experiências, evoluindo a própria personalidade... é como um contínuo de personalidade num descontínuo de material celular, base do primeiro. Chega a ser até paradoxal. Muito engraçado.

A Natureza "deu-nos" uma dádiva: a inteligência. Com ela vem grande poder, sem dúvida, mas também grande responsabilidade. Num primeiro plano cabe-nos a responsabilidade de teorizarmos acerca da nossa própria condição, como seres vivos, acerca do nosso posicionamento, como habitantes de um planeta num determinando ponto da galáxia, um dia, talvez, do universo... ou seja, conhecermos a Ciência que acumulámos desde o início... é nossa responsabilidade fazê-lo e esta tarefa pode não ser uma seca, por isso leiam...

segunda-feira, novembro 20, 2006

Parvoíce Judicial



sed lex... por um julgamento mais transparente.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Chove chuva...

A chuva que cai forte lá fora! Vem de cima. Lava a alma de quem por ela se prende, dentro de um carro, de uma casa... procurando abrigo, quentinho, de luz acesa, confortável.

É bom viver num último andar e olhá-la, de baixo... eu gosto!

sexta-feira, novembro 03, 2006

Braincontrol@Salamanca II

De passagem pela Guarda, fria, forte, farta, fiel e formosa, não resisti e levei os paizinhos, coitadinhos, e tia até Espanha... Apenas por algumas horas, mas valeu a pena... nem que seja pa encher os depósitos (Aqui o Estado mama à grande na gasosa, mas isso é tema de post posterior). Fica a menção...



Braincontrol@Salamanca

Gran Via 59-61. Daqui zarpámos à parte velha e central (a melhor, claro) de Salamanca. Excelente hospitalidade e penso que falo pelos dois visitantes quando agradeço a estadia em todos os seus componentes.
A uma altitude de quase 800 metros, senti que a "Movida" vai ganhando forma a cada trago de cerveja... mau resultado após a primeira noite, noite do estudante estrangeiro e bêbedo... a minha preferida, portanto! Especial menção a um Holandês que estava sentado desde o princípio da noite, no Irish local, onde o encontrámos já a bebedeira ia alta (dele e nossa)... Bem humorado, não falava uma palavra de espanhol mas dominava o ambiente, independentemente das línguas que o rodeassem... Bravo!

Obviamente que o facto de ter andado a noite inteira de peito ao léu... com 6ºC de mínima... não é alheio à minha fanfaria no dia seguinte. 1 dia de recuperação foi necessário. No dia seguinte, muito monumento, que abunda na cidade, coca-cola na esplanada da Plaza Mayor (vão roubar pá estrada que nosotros estamos em crise) e luta à noite, desta feita com armas recarregadas. Esta noite foi verdadeiramente aproveitada, tudo a que temos direito... acabámos num bar/discoteca(?) a entornar gin tónico como gente grande... não me lembro de muito mais.


Matei saudades... Já estavam a precisar de ser aniquiladas! Cada vez mais espanhola: "Como é que se diz lá em Portugal? Gracias... Obrigado, ó que é!"
A voltar, portanto. Tenho pena de não ter fotos de todas as outras companhias femininas mas fica prometido para um futuro post. Hasta Diciembre...