terça-feira, julho 29, 2008
Hoje, dia 18 de Julho de 2008, foi aprovada, pela Assembleia da República, a Ordem dos Psicólogos.
O desejo tornou-se realidade.
A Direcção da APOP
Não posso deixar de escrever algumas palavras de apreço, felicitação, admiração e agradecimento àqueles que tornaram realidade um processo de cuja marcha dependia o destino de uma profissão. Penso não estar a exagerar quando o digo, não tanto pela filtragem profissional consequente (e estou a falar de áreas como cristaloterapia, macumba, alexandra solnadismo, ou mesmo astrologia psicológica), mas pelo estabelecimento de directivas deontológicas e profissionais nesta profissão onde é tão fácil errar e tão difícil perceber como ou porquê errámos. Com esta perspectiva, em nada tento, ou quero, diminuir estas abordagens. A legitimidade do caminho terapêutico não está em causa, apenas se torna necessário estabelecer premissas e regulamentos na actividade do psicólogo na sociedade, não só a bem da profissão e da Ciência, mas a bem das pessoas que estão a montante e a jusante desta equação.
Os portugueses ficaram a ganhar...
terça-feira, janeiro 22, 2008
Incutindo terror nos próprios terroristas
De um modo extremamente inteligente, Portugal estabeleceu uma rede anti-terrorismo que é a mais avançada das presentes em território europeu. Esta rede é composta por várias fases de defesa, como revela este exemplo: Um grupo de terroristas chega à Portela num dia de greve dos serviços de "handling" que, inevitavelmente, perdem as suas bagagens, leia-se as suas bombas. Quando isto não acontece, apanham tipo o Sporting a chegar de um qualquer jogo para as competições europeias. Ora, vindo de uma derrota certa, gera-se uma confusão no aeroporto pior do que a originada pelo rebentamento de qualquer bomba, facto que dissuade de imediato os eventuais terroristas.
De seguida, apanham um táxi que os leva ao seu destino, mas com "efeito"(como os remates de futebol que descrevem um arco para chegar à baliza), pelo que lhes leva todas as suas poupanças, cuidadosamente amealhadas durante anos de sacrifício, tendo em vista o momento da libertação mártir. Ora, sem dinheiro e sem bombas, o terrorista sente-se sozinho no campo de batalha. É, de facto, uma estratégia muito inteligente.
Resta-lhes, através da comunicação inter-células terroristas, agrupar uma série de componentes altamente tóxicos e fabricar uma bomba num quarto de um motel. Assim que destapam os frascos, batem à porta. É, obviamente, um inspector da ASAE com o respectivo técnico, engenheiro, que vem medir a quantidade de particulas tóxicas por metro cúbico de ar. Insistindo que os indivíduos haviam estado a fumar dentro do quarto, o inspector confisca-lhes os maços de tabaco. Acaba por confiscar os produtos tóxicos, mas só por "pirraça". Temos, a esta altura, terroristas sozinhos, sem bombas e sem tabaco, logo, com os nervos à flor da pele.
Como estamos pela altura do Carnaval e os indivíduos não suportam a vergonha de voltar à sua terra com um fracasso na mochila, compram um morteiro e dirigem-se para a estação de S. Apolónia. O seu objectivo é tentar descarrilar um comboio à chegada. Colocam os explosivos, à hora combinada acendem o rastilho e... nada! O comboio vem atrasado, como sempre aliás. É, então, nesta altura que desistem e vão tentar em Espanha ou em França.
Bravo, Portugal!
De seguida, apanham um táxi que os leva ao seu destino, mas com "efeito"(como os remates de futebol que descrevem um arco para chegar à baliza), pelo que lhes leva todas as suas poupanças, cuidadosamente amealhadas durante anos de sacrifício, tendo em vista o momento da libertação mártir. Ora, sem dinheiro e sem bombas, o terrorista sente-se sozinho no campo de batalha. É, de facto, uma estratégia muito inteligente.
Resta-lhes, através da comunicação inter-células terroristas, agrupar uma série de componentes altamente tóxicos e fabricar uma bomba num quarto de um motel. Assim que destapam os frascos, batem à porta. É, obviamente, um inspector da ASAE com o respectivo técnico, engenheiro, que vem medir a quantidade de particulas tóxicas por metro cúbico de ar. Insistindo que os indivíduos haviam estado a fumar dentro do quarto, o inspector confisca-lhes os maços de tabaco. Acaba por confiscar os produtos tóxicos, mas só por "pirraça". Temos, a esta altura, terroristas sozinhos, sem bombas e sem tabaco, logo, com os nervos à flor da pele.
Como estamos pela altura do Carnaval e os indivíduos não suportam a vergonha de voltar à sua terra com um fracasso na mochila, compram um morteiro e dirigem-se para a estação de S. Apolónia. O seu objectivo é tentar descarrilar um comboio à chegada. Colocam os explosivos, à hora combinada acendem o rastilho e... nada! O comboio vem atrasado, como sempre aliás. É, então, nesta altura que desistem e vão tentar em Espanha ou em França.
Bravo, Portugal!
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