Em tempos de grandes debates acerca de grandes portugueses, de resultados preocupantes para uns e celebrados por outros; Em tempos de cartazes de gosto duvidoso e de grafitis em cima dos mesmos, aqui fica a reflexão:
sexta-feira, março 30, 2007
quarta-feira, março 28, 2007
"Enquanto Salazar dormia..."
"Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. (...) Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam "enquanto Salazar dormia", como dizia Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6.
Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40."
"Enquanto Salazar dormia..." é um livro que nos arranca do plano secundário, ao qual nós, portugueses, nos habituámos, projectando Lisboa da década de 40 para o palco dos acontecimentos mundiais da época. Com bastante picante, romance, aventura e suspense, junta vários elementos-chave, resultando num livro em tudo consistente e cheio de substância.
Desde as referências à vila, até às descrições da Lisboa que também hoje percorremos, atribui uma tridimensionalidade ao mundo que conhecemos e vislumbramos quotidianamente.
Aconselho, portanto.
Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40."
"Enquanto Salazar dormia..." é um livro que nos arranca do plano secundário, ao qual nós, portugueses, nos habituámos, projectando Lisboa da década de 40 para o palco dos acontecimentos mundiais da época. Com bastante picante, romance, aventura e suspense, junta vários elementos-chave, resultando num livro em tudo consistente e cheio de substância.
Desde as referências à vila, até às descrições da Lisboa que também hoje percorremos, atribui uma tridimensionalidade ao mundo que conhecemos e vislumbramos quotidianamente.
Aconselho, portanto.
segunda-feira, março 26, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
quarta-feira, março 14, 2007
Banho de realidade
Imaginem o hino nacional nas vossas cabeças, começando, obviamente, pelo início... Já está? Então cá vai disto:
Vivam as autarquias e sua maneira simples de funcionar (ou será simplesmente complicada? Apontava mais para a segunda). Vivam as barreiras burocráticas em modelo simplex. Viva a facilidade com que se adquire Diários da República já publicados, em formato de papel, via bibliotecas públicas (conseguem notar a ironia na frase? Se não conseguem, nem vale a pena continuarem a ler). Viva a veleidade com que nos passam de ligação telefónica em ligação telefónica. Viva quando, nesta sequência, vamos parar a uma ligação onde não fazem a mais pequena ideia do que estamos a falar(acreditem... acontece). Viva a facilidade de inscrição nos concursos para a função pública, importante face à situação de muitos jovens neste país (Aqui já conseguem notar?). Vivam os grandes portugueses, que ainda não morreram e não estão a votos. Trabalham, antes, nas Câmaras, Repartições de Finanças e afins, esforçando-se, arduamente, para conservar a identidade do país.
Viva Portugal!
Vivam as autarquias e sua maneira simples de funcionar (ou será simplesmente complicada? Apontava mais para a segunda). Vivam as barreiras burocráticas em modelo simplex. Viva a facilidade com que se adquire Diários da República já publicados, em formato de papel, via bibliotecas públicas (conseguem notar a ironia na frase? Se não conseguem, nem vale a pena continuarem a ler). Viva a veleidade com que nos passam de ligação telefónica em ligação telefónica. Viva quando, nesta sequência, vamos parar a uma ligação onde não fazem a mais pequena ideia do que estamos a falar(acreditem... acontece). Viva a facilidade de inscrição nos concursos para a função pública, importante face à situação de muitos jovens neste país (Aqui já conseguem notar?). Vivam os grandes portugueses, que ainda não morreram e não estão a votos. Trabalham, antes, nas Câmaras, Repartições de Finanças e afins, esforçando-se, arduamente, para conservar a identidade do país.
Viva Portugal!
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