quinta-feira, janeiro 25, 2007

100 horas de nós (por enquanto)

Encetar relações humanas. Um movimento diário enquanto seres humanos. Com o condutor do autocarro que nos leva ao trabalho, através de um agradável e sorridente "Bom dia!", com o pai ou a mãe que vêem quando não estamos bem. Tão previsíveis e, ao mesmo tempo, tão casuais.

Quero falar de um conjunto específico de relações estabelecidas em contexto de formação. Quero falar porque o conjunto de pessoas correspondente o merece, mesmo que ninguém leia... eu escrevo. E escrevo porque não quero que pare por aqui, porque quero mais almoços e, até preferencialmente, jantares :o)

Apesar da ida de dois elementos para a mãe África, mãe humana e civilizacional, não quero que seja entrave a este convivio futuro. Não costumo ser assim, até costumo ser bastante desligado deste contexto dito, para mim, profissional. Daí, também, o meu espanto com este grupo de pessoas. O que foi diferente? Apenas as variáveis controladas do próprio contexto, que trabalham a motivação e as relações dentro do grupo de formandos? Não creio... A experiência e, no entanto, ingenuidade de uns, o carácter enigmático de outros, o agarrar da vida pelos cornos de outros, a "manhosice"... ingredientes de um conjunto de convivências que me fez, e faz, muito sentido.

Obrigado pela marca deixada. Desculpem se, em alguma das minhas graçolas, fui mais além do que devia, pois não era, certamente, a minha intenção.

Até breve colegas formadores...

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