Afinal, foi o sonho que levou os Portugueses à formação de um império onde o Sol nunca se punha (falando do sonho e integrando o saudosismo, vêem como é inevitável), "a vislumbrar um destino que não cabe na terra-mãe"(M.A.F.). Foi o sonho que comandou a vida, quando se revelava o único plano de verdadeira liberdade... concretizada mais tarde. O sonho pode, realmente, ser o plano experimentalista necessário à consequente acção.
"O MEU PASSADO É TUDO QUANTO NÃO CONSEGUI SER. NEM AS SENSAÇÕES DE MOMENTOS IDOS ME SÃO SAUDOSAS: O QUE SE SENTE EXIGE O MOMENTO; PASSADO ESTE HÁ UM VIRAR DE PÁGINA E A HISTÓRIA CONTINUA, MAS NÃO O TEXTO". Fernando Pessoa
São estes conceitos que me fascinam e continuarão a fascinar no imaginário Português. A saudade que o fadista traz na voz embargada... "nos lábios a queimar de beijos, que beijam o ar e mais nada...", nesta placa de rua, entre roupas e uma bandeira...
A saudade que se faz sentir nos pequenos movimentos de alguém, acender um cigarro, levantar-se para ir ao banho na praia... A saudade que inspira à poesia de quem teve e agora, ainda que momentaneamente, não tem, a saudade portuguesa no geral e minha em particular...
2 comentários:
oh saudade que me das picadinhas no coração, as vezes mais fortes, quase insuportáveis, outras vezes fazes cocegas lembrando que estas sempre aí....amo-te!
É bom saber que os nossos amigos nos veem como um "casal amigo" (passo o pleonasmo). E é verdade, todos nós merecemos ser felizes e as vezes a felicidade está mesmo ao nosso lado, surge quando menos se espera...a única coisa que temos que fazer é deixa-la entrar na nossa vida! ;)
:) me gustas mucho diogo a.k.a ossos!
Enviar um comentário