segunda-feira, julho 24, 2006

Vila


Escrevia eu em 19 de Dezembro de 2001: "Preciso Dela... preciso do ar puro que nos penetra no instante em que saimos prá rua, preciso daquele mar revolto que mais se assemelha a um espelho reflectindo o que se passa em mim. Preciso do vento que nos despenteia e nos percorre o corpo, despertando pequenos arrepios aqui e ali. (...) Preciso das pessoas que deambulam sem rumo pela calçada escorregadia. Preciso da minha Terra! (...) Preciso de respirá-La, de senti-La, de tocá-La, de vivê-La."

Ó Terra, que me desperta sensações viscerais de prazer... ó amigos, que fazem disso um ritual inadiável, incontornável... que me desculpem os outros, não o faço por mal... mas não lhe consigo fugir.

P.S. Foto de João Maria, também ela com uma história própria...

2 comentários:

AlémTejo100Lei disse...

Menção Honrosa no Comcurso de Fotografia "Mar de Tradições", Ericeira 2003 (Setembro)

Claricinha disse...

Ericeira: porto de abrigo, refugio, vicio, ritual, seja qual for o sinónimo, esta terra tem sido e será sempre o meu destino de eleição de todas as sextas feiras, quando a capital se torna irrespirável e cansativa...entro no carro e sei que daí a 40 minutinhos posso respirar fundo e sentir a maresia, chegar a casa pousar as malas, mandar msg a saber quem já chegou e depois do repasto...lebre, amigos, conversas que nunca acabam e disparate, muito disparate!

Vou ter saudades destas sextas feiras...